sábado, 29 de março de 2008
Parabéns
Parabéns capital, pelos seus 315 anos!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Curitiba
sábado, 15 de março de 2008
Au! Au!
Talvez você se pergunte se eu não teria confundido a Linha Verde com a antiga reforma do viaduto. Eu explico. Há algum tempo o viaduto sobre a antiga BR-116 sofreu algumas obras que visavam sua reforma. Para ser honesto, entendo muito bem de esportes para dizer quão eficaz a reforma foi: uma pintura aqui, uma recapagem - mal feita diga-se de passagem - ali, meses de transtorno sem aparecer uma alma viva para continuar a obra. Mas finalmente a obra terminou: alívio para o trânsito.
Máquinas. Trabalhadores. Escavações.
A Linha Verde (transformação da BR em avenida, cheia de sinaleiros) finalmente inicia-se. Fim do alívio para os motoristas que durou... Bom, na verdade não durou. Mas pelo menos o viaduto foi reformado. Alguns milhares de reais gastos e uma nova pintura vermelha das laterais. O que parece é que não contavam com as chuvas!
Na última semana o viaduto literalmente desabou. A pista esquerda de quem vai do centro ao bairro cedeu impossibilitando a passagem por aquela área. O que mais é intrigante é o fato de o viaduto ter sido reformado, lembram-se? Se o viaduto foi reformado, ele não deveria ter suportado a chuva e o fluxo de veículos em horário de pico? É óbvio que após um fato desses algumas perguntas ficam no ar:
Qual foi o objetivo de se reformar o viaduto?
Outras obras na cidade vêm acontecendo.A qualidade é a mesma?
Dinheiro.
E nesta situação toda, sobra para o bom e velho animal de pelos e rabo que abana quando o dono chega. Desta, ao que parece, não temos como fugir. Cachorros! No máximo latir.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Inserindo-se no contexto
Esse Napoleão de bobo não tinha nada... Ótima edição da Carta Capital (486) desta semana.
domingo, 2 de março de 2008
...me vê um cachorro quenti com duas vinass!
É carnaval. Sol, calor e malandragem na terra chamada maravilhosa. Não necessariamente nessa ordem.
Ao sobrevoar o solo carioca o avião arremete - problemas no sequenciamento de pousos - nos permitindo as primeiras boas vindas da antiga capital nacional. Pela janela do avião, de braços abertos por sobre a Guanabara, ele. Imponente e lindo, Cristo Redentor abre as portas para o Pão de Açúcar, Ponte Rio-Niterói, Copacabana e tantos outros belos lugares que podem ser vistos de cima.
Pegam-se as malas, arruma-se um táxi... "Os amarelinhos são mais baratos...". Linha Vermelha. Não era essa a da televisão? Acho que é uma via elevada por outra elevada. Cercas pelos lados. Centro. Hotel.
"Bom dia! Onde está o agito?"
"Senhor, siga reto aqui duas quadras que o senhor vai chegar na concentração do Cordão do Bola Preta"
O carioca é descolado. Chega, conversa, bate papo. Conversar não é um sacrifício como é para o curitibano. O carioca tem isso como hobby, gosta mesmo de falar e receber isso em troca. 'Bora para o "Maraca" que tem Botafogo e Vassssco!
A cidade é descolada. Pega-se metrô, troca-se de linha, chega-se lá. Todo mundo paga meia, todo mundo entra misturado mermo... Vascaíno com botafoguense e vice-versa.
Ah Maracanã. Tu és mesmo grande e só em estar ali já é um clássico. O cachorro quente custa três reais - para os gringos, cinco - e vem embalado no plastiquinho com ketchup, mostarda e batata palha. Mas só vem com uma vina mesmo. Jogaço de bola! Mas vem ai a Sapucaí.
O carnaval é descolado. Gente famosa por todos os lados, vendedores ambulantes subindo e descendo pelas ruas transversais que dão acesso ao sambódromo. Terreirão do samba. Rede Globo. Gringos.
Será que se aquele povo gastasse a mesma energia trabalhando honestamente, tanta desigualdade teríamos visto?
A desigualdade não é descolada. Rio 40 graus, muito mais para o caos do que para cidade maravilhosa. A desorganização, maus tratos com o patrimônio público e descaso de e com o povo mostram a verdadeira cara do lugar mais famoso do Brasil. É transporte público que nos dá canseira, ruas de odor suspeito, cartões postais em volta a casebres. A melhor vista do Leblon não é necessariamente no Leblon. Mas porque então o Rio é a cidade maravilhosa e não Paranavaí?
O carioca é malandro! De lá vem a mídia, de lá sai a propaganda. Uma das cidades mais antigas do país, o Rio tem o jeitinho brasileiro. Muito ali, por baixo dos panos, arruma-se fácil uma maneira daquilo ou daquele outro. Propaganda, meu amigo, é a alma do negócio. Belezas naturais aliadas a muito dinheiro de gente... malandra!
E eu nessa história toda? Bom, eu não sou cachorro!
Saio do Rio com a certeza de ter visitado um dos lugares mais lindos do mundo e ao mesmo tempo, um dos mais feios. Saio do Rio com a certeza de dizer: te amo Curitiba!
sábado, 1 de março de 2008
Inserindo-se no contexto
Quando alguém morre ontem, num livro que você começou a ler há um mês, este alguém morreu um dia antes de você começar o livro ou um dia antes de quando você leu que este alguém morreu?